quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A Pilha de Bagdad.

A Pilha de Bagdad
A Pilha de Bagdá é um artefato histórico e curioso que foi descoberto no ano de 1936, na região de Bagdá, no Iraque. Essa descoberta foi realizada por um arqueólogo alemão chamado Wilhelm Konig. Durante uma expedição, Konig visitou um vilarejo perto de Bagdá e encontrou um vaso de argila. A peça tinha 13 centímetros de altura e dentro de sua estrutura havia um cilindro de cobre e uma barra de ferro. Ao analisar a peça, o arqueólogo chegou à conclusão de que tal artefato parecia uma espécie de pilha rudimentar. O vaso apresentava alguns sinais de corrosão. Depois de alguns testes, descobriu-se que havia também a presença de uma substância ácida no artefato, como vinagre ou vinho, por exemplo. Com isso, Konig chegou à conclusão de que se tratava realmente de uma pilha antiga. Estima-se que a Pilha de Bagdá tenha sido criada há 2.000 a.C. As escavações realizadas em Bagdá trouxeram à tona um tesouro escondido, que os arqueólogos consideram uma grande descoberta, pois mostra que o homem já era capaz de criar uma bateria com potencial de galvanizar peças metálicas. O que os pesquisadores ainda não conseguem entender é a finalidade da pilha elétrica há 2 mil anos. Segundo o arqueólogo alemão, Wilhem Konig, o objeto tinha a capacidade de gerar eletricidade. Para desvendar os mistérios da pilha, em 1940, um engenheiro norte-americano chamado Willard Gray desenvolveu uma réplica da pilha de Bagdá. Para isso, ele utilizou sulfato de cobre. O dispositivo foi capaz de gerar meio volt de eletricidade. Já em 1970, o pesquisador alemão Arne Eggebrecht criou uma bateria à base de suco de uva, e conseguiu produzir 0,87 volt de energia. Alguns estudiosos acreditam que a pilha de Bagdá era usada na medicina, provavelmente gerando faíscas elétricas que pudessem ser empregadas como analgésico. Outra hipótese é o uso da pilha para energia para galvanizar metais. Ao todo, foram encontradas 12 baterias. Os artefatos ainda intrigam os pesquisadores do mundo inteiro. As peças foram enviadas para o Museu de Bagdá e geraram muita discussão sobre o conhecimento existente na época em que elas foram desenvolvidas. Alguns arqueólogos acreditam que os artefatos ficavam escondidos em estátuas religiosas de metal para que pudessem dar choques naqueles que ousassem tocar os objetos sagrados. Avaliando todas as hipóteses possíveis para as Pilhas de Bagdá, só uma coisa é certa: é praticamente impossível desvendar esse mistério arqueológico e saber para que as peças eram utilizadas no passado.

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