A expressão vem do inglês honeymoon. Na Irlanda, na Idade Média, os jovens recém-casados tinham o costume de tomar uma bebida fermentada chamada mead – ou hidromel, composta de água, mel, malte, levedo, entre outros ingredientes. O mel era considerado uma fonte de vida, com propriedades afrodisíacas. A bebida deveria ser consumida durante um mês (ou uma lua). Por essa razão, esse período passou a ser chamado de “lua de mel”.
Casa da mãe Joana
A expressão “casa da mãe Joana” alude a um lugar em que vale tudo,
onde todo mundo pode entrar, mandar, uma espécie de grau zero de
organização. A mulher que deu nome a tal casa viveu no século 14. Joana
era condessa de Provença e rainha de Nápoles (Itália). Teve a vida cheia
de confusões. Em 1347, aos 21 anos, regulamentou os bordéis da cidade
de Avignon, onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: “o lugar terá
uma porta por onde todos possam entrar”. “Casa da mãe Joana” virou
sinônimo de prostíbulo, de lugar onde impera a bagunça.
Chegar de mãos abanando
A origem mais aceita para a expressão está relacionada com os imigrantes que chegavam ao Brasil no século 19. Eles costumavam trazer da Europa ferramentas para o cultivo da terra, como foices e enxadas, além de animais, como vacas e porcos. Uma ferramenta poderia indicar uma profissão, uma habilidade, demonstrava disposição para o trabalho. O contrário, chegar de mãos abanando, indicava preguiça. Atualmente, quando uma pessoa vai a uma festa, mandam os bons modos que leve um presente. Se não o faz, diz-se que “chegou com as mãos abanando”.
Fonte: Só Português
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