- Pirâmides de Gizé
Elas simbolizam o poder dos faraós do Egito Antigo e foram construídas como tumbas reais para os reis Quéops, Quéfren e Miquerinos (pai, filho e neto). A maior delas, conhecida como Pirâmide de Quéops, atualmente mede 137,16 metros de altura (originalmente eram 146,60 metros, mas falta parte de seu topo e revestimento) e foi construída aproximadamente em 2550 aC. Ela também é a única das Sete Maravilhas do Mundo Antigo que resistiu aos efeitos do tempo e das guerras.
Temos a impressão de que as pirâmides estão no meio do deserto, mas engana-se, pois na realidade esse ponto turístico está localizado a poucos quilômetros da periferia de Cairo.
- Stonehenge
Localizado na planície de Salisbury, no condado de Wiltshire (sul da Inglaterra), estima-se que o mais famoso círculo de pedras do Reino Unido date de 3100 aC e, ainda que a origem de sua construção e sua função sejam incertas, acredita-se que era usado para estudos astronômicos, religiosos ou mágicos. Tanto mistério se deve especialmente às suas dimensões, já que há pedras que chegam a medir cinco metros de altura e pesar quase cinquenta toneladas.
Construção que está de pé até hoje e em plano aberto revela que logo ao lado destes monumentais círculos concêntricos passa uma estrada e há até mesmo uma ruazinha para facilitar o acesso das hordas de turistas.
- Taj Mahal
Localizado na cidade de Agra, na Índia e construído ao longo de 21 anos e às custas do trabalho de 20 mil homens, trazidos de diversas cidades do Oriente. É a conhecido como a maior prova de amor do mundo, já que foi feito em homenagem à esposa favorita do imperador Shah Jahan, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal (“A Jóia do Palácio”). Aryumand morreu dando à luz o seu 14º filho e o Taj foi construído sobre o seu túmulo. Além da grande construção de mármore, que é o prédio mais conhecido, o complexo ainda é composto por uma mesquita, outros mausoléus secundários, uma entrada principal e um imenso jardim persa.
O país é o segundo mais populoso do mundo e, de acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013 da Organização das Nações Unidas (ONU), seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é 0,554, ocupando o 136º.
Ainda que Agra tenha uma estrutura estável e esteja entre as 30 cidades mais desenvolvidas da Índia, é só sair um pouco da rota dos turistas para dar de cara com muito, muito lixo, tendo como plano de fundo a imponente lembrança do luto de Shah Jahan.
- Sagrada Família
O Templo Expiatório da Sagrada Família, localizado em Barcelona, é considerada por muitos a obra-prima do arquiteto Antoni Gaudí. O artista assumiu o projeto em 1883, aos 31 anos de idade, e dedicou seus últimos 40 anos de vida a ele – os últimos 15 de forma exclusiva, e apesar disso, a obra nunca foi totalmente concluída, o que não deve acontecer antes de 2026, ano do centenário de morte do catalão.
É só dar uma olhada em Barcelona vista de cima para praticamente perder a construção mais famosa de Gaudí no meio das quadras simétricas e da vastidão da metrópole. Nas redondezas, inclusive, há pouco espaço para construções que fujam do padrão geométrico adotado no bairro.
- Portão de Brandenburgo
O “Brandenburger Tor” é um antigo portão de Berlim que une o centro da histórico da cidade ao “Tiergarten”, a sede do parlamento, e, no século XVIII, foi reformado e transformado em um arco do triunfo – construção da arquitetura romana que normalmente simbolizava a vitória em uma grande batalha. O rei Frederico Guilherme II ordenou a sua criação como um símbolo de paz. Medindo 26 metros de altura, 11 metros de profundidade e 65 metros de largura, a reforma que o transformou em um marco neoclássico começou em 1788 e durou três anos. Hoje, é um dos pontos turísticos mais famosos da Alemanha.
Ainda que tenha sido imponente por vários anos, a mania moderna de empilhar casas uma em cima das outras, fazendo edifícios cada vez mais altos, logo engoliu o Portão de Brandenburgo. Assim como no caso da Sagrada Família, quando se escolhe um ângulo menos turístico do lugar, sua grandiosidade é ofuscada pelos seus arredores, mesmo que os prédios que o circundem não possam ser chamados de arranha-céus. Se vivesse hoje, o rei Frederico teria bem mais trabalho para materializar o seu poder.
- Cataratas do Niágara
A reunião de três quedas de água no Rio Niágara marca a fronteira do estado norte-americano de Nova York com a província canadense de Ontário. Ainda que não sejam assim tão altas, elas recebem as águas dos lagos Erie e Ontário, o que faz com que tenham o maior fluxo do mundo, com cerca de 168 mil m³ de água caindo a cada minuto no período das cheias e aproximadamente 110.000 m³ em média. Famosas por sua beleza e uma importante fonte de energia hidrelétrica, elas têm sido um destino turístico muito popular há aproximadamente três séculos.
Porém, se você acha uma beleza natural dessa seria totalmente cercada de mata fechada por todos os lados, como é o caso das nossas Cataratas do Iguaçú, está bastante enganado. Uma grande avenida do lado canadense da fronteira passa bem ao lado do rio e uma espécie de praça fica bem ao lado da Catarata Horseshoe, a maior das três quedas, que reúne 90% do fluxo do Rio Niágara. Há poucos metros do gigante da natureza, ergue-se o Fallsview Casino Resort, um arranha-céus de 32 andares e com uma área total de 230 mil m². Se a civilização der um passo descuidado, pode acabar se afogando nas águas furiosas que cortam os dois países.
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