Apesar de ser um país com políticas restritivas no uso da internet, a China tem assumido uma posição de liderança no desenvolvimento de redes de comunicações e internet de última geração. A cidade de Jinan, por exemplo, está preparada para se tornar o centro das redes de comunicações quânticas no mundo, o que impulsionará a internet de Beijing-Shanghai quando o projeto for lançado oficialmente. Essa será a primeira rede de internet do mundo configurada para ser livre de ataques de hackers.
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Ao contrário dos métodos de criptografia que escondem a chave em problemas matemáticos difíceis, a comunicação quântica e sua criptografia usam um emaranhamento de dados como truque. Concretamente, a chave é incorporada em fótons (partículas de luz) e enviada antes da mensagem criptografada, um método chamado de distribuição de chave quântica (QKD).
Dessa forma, a comunicação se torna extremamente segura e evita qualquer tentativa que possa ser feita para interceptar a chave. O que é ainda mais impressionante é que a China possui a tecnologia para estender as comunicações quânticas em até 400 quilômetros.
No futuro, espera-se que a criptografia quântica resolva potencialmente todos os riscos e vulnerabilidades existentes nos dias de hoje. Definitivamente, a China está deixando o Ocidente para trás quando se trata desse tipo de tecnologia.
Recentes ataques de hackers, que afetaram grandes empresas mundiais, deixaram claro que está na hora de apostar em novas tecnologias de criptografia e segurança. Essa é uma das razões pelas quais a China está buscando a comunicação quântica.
Além de empregar o conhecimento nas redes de internet e telecomunicações, o país também pretende usar essa mesma tecnologia para proteger a área de defesa e de finanças de seu governo. O projeto-piloto já é considerado bem-sucedido e poderá ser usado em toda a China e em todo o mundo, afirmou Zhou Fei, Diretor-assistente do Instituto de Tecnologia Quântica do país.
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