quinta-feira, 11 de abril de 2013

Curiosidades sobre a Gagueira

Ga-ga-gaaa-gueira Na-não Te-tem Gra-graaa-graça Ne-ne-nenhuma!… Um sujeito se inscreveu num teste para locutor de rádio. O examinador pergunta: Seu nome? O candidato responde: Jo-jo-ão da-da Sa-Sa-Silva Sa-Santos… Surpreso, o examinador diz: Ora essa, meu caro, como é que você quer ser locutor, se é gago? Meio encabulado, o sujeito responde: Não, eu não sou gago coisa nenhuma. Gago era meu pai, que deu meu nome no cartório, e imbecil foi o tabelião que registrou meu nome assim…

O nome científico da gagueira é disfemia. Pode ser engraçado ouvir um gago falar, mas, para quem sofre deste mal, a coisa não tem graça nenhuma.
Causas
A disfemia é um distúrbio da fala que começa na infância e cuja causa ainda é muito discutida nos meios científicos, sem que se chegue a uma conclusão definitiva. Sabe-se apenas que o problema é influenciado por diversos fatores. Entre eles está, em primeiro lugar, o histórico familiar, porque a gagueira pode ser herdada. Estresse, sustos, medos e outros problemas emocionais também contam. Estes fatores podem até não ser a causa direta da gagueira, mas, sem dúvida, contribuem para o aparecimento dos sintomas. Outro fator precipitador pode ser a excessiva exigência dos pais para que a criança pronuncie corretamente as palavras.
Tipos de gagueira
Existem ainda outros tipos de gagueira, chamados de “gagueiras adquiridas”, que começam depois da infância e têm causas bem conhecidas. São a “gagueira neurogênica” originada por um traumatismo craniano, por acidente vascular-cerebral (AVC), doenças do SNC (Sistema Nervoso Central), tumor cerebral, disfunção cerebral provocada pelo uso de drogas. Outro tipo é a “gagueira psicogênica”, provocada por traumas emocionais violentos e que pode surgir associada a um quadro psiquiátrico. Um terceiro tipo é a “gagueira farmacogênica”, causada por medicamentos psicofarmacogênicos, anticonvulsivos e broncodilatadores.
Tratamento
Basicamente, o tratamento deve ficar a cargo de um fonoaudiólogo. Convém lembrar, porém, que nem todo fonoaudiólogo está capacitado para isso. Acontece que, em muitos casos, o tratamento fonoaudiológico não basta para satisfazer as necessidades de um paciente – são necessárias a assistência médica e farmacológica, principalmente nos casos de pacientes adultos.
Ultimamente verifica-se uma mobilização mundial com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os preconceitos e a discriminação que sofrem as pessoas portadoras de gagueira. Como forma de ajudar neste processo, o dia 22 de outubro foi escolhido como Dia Internacional de Atenção à Gagueira (DIAG), criado em 1998 pela International Fluency Association (IFA – Associação Internacional de Fluência) e pela International Stuttering Association (ISA – Associação Internacional de Gagueira)

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