Se
a TV matou o rádio, a Internet está matando os escritórios
convencionais. De acordo com um estudo, do qual participou a Microsoft, a
recessão, os dispositivos móveis e a geração que está crescendo com os
computadores está revolucionando o mundo profissional – está havendo
cada vez mais pessoas trabalhando em regime de home office, poupando às
empresas os custos de manutenção de um lugar fixo de trabalho.
De acordo com a revista especializada Computer Weekly, o estudo – realizado por acadêmicos do setor público britânico e o Institute of Directors (organização britânica que luta pelos interesses dos diretores de empresas) – poderá vir a ter um impacto profundo na organização das empresas. Cada vez mais o objetivo será o de dar liberdade de movimentos aos diretores das empresas e aos seus funcionários, especialmente àqueles que trabalham em setores mais independentes.
As empresas usarão a tecnologia para se desembaraçarem dos seus escritórios fixos e possibilitarem ao seu pessoal trabalhar onde quiserem, prevê o relatório. O estudo prevê também que pode se tornar comum profissionais de empresas diferentes trabalharem no mesmo local. Ao mesmo tempo em que compartilham o espaço, os profissionais podem compartilhar ideias com pessoas de outros ramos de atividade, com benefícios para todos, prediz o estudo.
Seja para fugir dos estressantes engarrafamentos urbanos, seja pela flexibilidade ou pelo conforto, cada vez mais profissionais preferem trabalhar em regime de home-office (em casa ou em outro local que não a sede do empregador). Outra pesquisa, desta vez realizada nos Estados Unidos, confirmou que, comparando-se com a década passada, o dobro de profissionais americanos está trabalhando dessa forma. A pesquisa também apurou que babás, escritores, autores e representantes de vendas são os profissionais que mais trabalham em regime de home-office. As áreas de coleta, seguros, publicidade, advocacia e desenvolvimento de software são as que mais aumentaram em número de trabalhadores remotos na última década.
No Brasil, uma reportagem da CBN, em março deste ano, mostrou que existem mais de 20 milhões de profissionais que trabalham em regime de home office no país, também chamados de teleworkers (trabalhadores à distância). Este número é o dobro do divulgado, na mesma semana, pelo Jornal da Globo, que exibiu uma série de reportagens sobre as mudanças que a tecnologia trouxe para o mercado de trabalho, incluindo o trabalho à distância. Segundo o jornal, dez milhões de brasileiros trabalham à distância, pelo menos uma vez por semana, em comparação com 173 milhões de teleworkers no mundo todo. Quer sejam 10 ou 20 milhões de brasileiros, é muita gente, não?
“Uma confluência de fatores, liderada pela expansão rápida de tecnologias sofisticadas de comunicação, seguras e relativamente baratas, provocou uma revolução de onde e como muitos profissionais fazem seu trabalho”, disse Amy Lui Abel, diretora de pesquisa de capital humano do The Conference Board e coautora do relatório americano (foto). E a ideia agrada a muitos. Pesquisas feitas pela Team Viewer apontam que muitos profissionais fariam qualquer coisa para trabalhar em casa, inclusive extravagâncias absurdas como deixar de tomar banho diariamente e se divorciar. Nesse ritmo, não vai demorar para termos muito mais do que 173 milhões de “teleworkers”no planeta.
Muitos acreditam que o perigo de trabalhar em casa é o profissional se distrair facilmente pela falta de cobrança e acabar não fazendo nada. Só que, para os verdadeiros “teleworkers” – profissionais experientes, conscientes e autodisciplinados -, ocorre exatamente o contrário, ou seja, eles dizem ter aumentado a produtividade, como resultado exatamente da ausência de cobranças de chefes arrogantes, das disputas pessoais e fofocas entre funcionários, da possibilidade de se concentrar sem as distrações de um escritório, dos eventuais assédios morais de chefes e da adequação das tarefas, graças à possibilidade de mudar a programação do trabalho, para acomodar as demandas conforme elas ocorrem. Na foto, o genial físico e matemático, professor Albert Einstein, que, já no século passado, preferia trabalhar em regime de home-office.
Segundo uma pesquisa realizada pela Regus, empresa especializada em fornecimento de espaço para trabalho flexível, é exatamente isso o que se verifica na prática, ou seja, os profissionais remotos são muito mais produtivos e eficientes do que os de escritório. As estatísticas apontam que 46% dos profissionais brasileiros levam trabalho para terminar em casa mais de três vezes por semana. Os profissionais remotos brasileiros são os que fazem trabalhos extras com mais frequência: 59%, contra 22% dos funcionários de escritório.
O diretor geral da Regus no Brasil, Guilherme Ribeiro (foto), afirmou que os profissionais remotos são, de fato, mais capacitados e produtivos. “As empresas que possibilitam aos seus funcionários trabalharem mais perto de casa e administrarem seu tempo com mais independência, irão conseguir uma diminuição do estresse e até dos custos empresariais. Com isso, ganharão uma equipe mais produtiva, comprometida e saudável”, afirma Ribeiro.
De acordo com a revista especializada Computer Weekly, o estudo – realizado por acadêmicos do setor público britânico e o Institute of Directors (organização britânica que luta pelos interesses dos diretores de empresas) – poderá vir a ter um impacto profundo na organização das empresas. Cada vez mais o objetivo será o de dar liberdade de movimentos aos diretores das empresas e aos seus funcionários, especialmente àqueles que trabalham em setores mais independentes.
As empresas usarão a tecnologia para se desembaraçarem dos seus escritórios fixos e possibilitarem ao seu pessoal trabalhar onde quiserem, prevê o relatório. O estudo prevê também que pode se tornar comum profissionais de empresas diferentes trabalharem no mesmo local. Ao mesmo tempo em que compartilham o espaço, os profissionais podem compartilhar ideias com pessoas de outros ramos de atividade, com benefícios para todos, prediz o estudo.
Seja para fugir dos estressantes engarrafamentos urbanos, seja pela flexibilidade ou pelo conforto, cada vez mais profissionais preferem trabalhar em regime de home-office (em casa ou em outro local que não a sede do empregador). Outra pesquisa, desta vez realizada nos Estados Unidos, confirmou que, comparando-se com a década passada, o dobro de profissionais americanos está trabalhando dessa forma. A pesquisa também apurou que babás, escritores, autores e representantes de vendas são os profissionais que mais trabalham em regime de home-office. As áreas de coleta, seguros, publicidade, advocacia e desenvolvimento de software são as que mais aumentaram em número de trabalhadores remotos na última década.
No Brasil, uma reportagem da CBN, em março deste ano, mostrou que existem mais de 20 milhões de profissionais que trabalham em regime de home office no país, também chamados de teleworkers (trabalhadores à distância). Este número é o dobro do divulgado, na mesma semana, pelo Jornal da Globo, que exibiu uma série de reportagens sobre as mudanças que a tecnologia trouxe para o mercado de trabalho, incluindo o trabalho à distância. Segundo o jornal, dez milhões de brasileiros trabalham à distância, pelo menos uma vez por semana, em comparação com 173 milhões de teleworkers no mundo todo. Quer sejam 10 ou 20 milhões de brasileiros, é muita gente, não?
“Uma confluência de fatores, liderada pela expansão rápida de tecnologias sofisticadas de comunicação, seguras e relativamente baratas, provocou uma revolução de onde e como muitos profissionais fazem seu trabalho”, disse Amy Lui Abel, diretora de pesquisa de capital humano do The Conference Board e coautora do relatório americano (foto). E a ideia agrada a muitos. Pesquisas feitas pela Team Viewer apontam que muitos profissionais fariam qualquer coisa para trabalhar em casa, inclusive extravagâncias absurdas como deixar de tomar banho diariamente e se divorciar. Nesse ritmo, não vai demorar para termos muito mais do que 173 milhões de “teleworkers”no planeta.
Muitos acreditam que o perigo de trabalhar em casa é o profissional se distrair facilmente pela falta de cobrança e acabar não fazendo nada. Só que, para os verdadeiros “teleworkers” – profissionais experientes, conscientes e autodisciplinados -, ocorre exatamente o contrário, ou seja, eles dizem ter aumentado a produtividade, como resultado exatamente da ausência de cobranças de chefes arrogantes, das disputas pessoais e fofocas entre funcionários, da possibilidade de se concentrar sem as distrações de um escritório, dos eventuais assédios morais de chefes e da adequação das tarefas, graças à possibilidade de mudar a programação do trabalho, para acomodar as demandas conforme elas ocorrem. Na foto, o genial físico e matemático, professor Albert Einstein, que, já no século passado, preferia trabalhar em regime de home-office.
Segundo uma pesquisa realizada pela Regus, empresa especializada em fornecimento de espaço para trabalho flexível, é exatamente isso o que se verifica na prática, ou seja, os profissionais remotos são muito mais produtivos e eficientes do que os de escritório. As estatísticas apontam que 46% dos profissionais brasileiros levam trabalho para terminar em casa mais de três vezes por semana. Os profissionais remotos brasileiros são os que fazem trabalhos extras com mais frequência: 59%, contra 22% dos funcionários de escritório.
O diretor geral da Regus no Brasil, Guilherme Ribeiro (foto), afirmou que os profissionais remotos são, de fato, mais capacitados e produtivos. “As empresas que possibilitam aos seus funcionários trabalharem mais perto de casa e administrarem seu tempo com mais independência, irão conseguir uma diminuição do estresse e até dos custos empresariais. Com isso, ganharão uma equipe mais produtiva, comprometida e saudável”, afirma Ribeiro.
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