
Quem
não gosta de assistir um filme comendo pipoca? A pipoca tem sido
condenada por alguns nutricionistas, mas, quando preparada com os
ingredientes certos, ela tem poucas calorias, faz bem para o coração e é
nutritiva. Ela possui mais polifenóis (substâncias antioxidantes), do
que as frutas e vegetais. Os polifenóis já foram associados à diminuição
das doenças cardíacas e de certos tipos de câncer. E, por se tratar de
um alimento integral, a pipoca também é uma boa fonte de fibras.

É claro que a pipoca não substitui uma refeição, mas é uma boa escolha na hora de comer uma “besteira”. O que se deve fazer é
evitar a manteiga, o óleo de cozinha e o excesso de sal,
que diminuem seus benefícios. E, se você só come pipoca quando vai ao
cinema, saiba que esse é o pior tipo possível. Estudos revelam que as
“variedades cinematográficas” possuem muito mais calorias, sal e gordura
saturada, sendo quase a mesma coisa que comer um lanche em cadeias de
fast food.
Estudos mostram que muitos componentes químicos usados nesses produtos
são prejudiciais à saúde. As pipocas de microondas podem ser “práticas”,
mas têm muitos pontos negativos, mesmo quando a escolha são as light ou
de pouca gordura. Comidas feitas em microondas (ou simplesmente
aquecidas) não fazem bem a ninguém, sejam lá de que tipo forem. A melhor
opção mesmo é a tradicional pipoca de panela, feita em casa, com um
pouco de azeite de oliva.
Origem da pipoca

A
pipoca surgiu na América, há mais de mil anos. Os primeiros europeus
que chegaram ao continente descreveram a pipoca, desconhecida por eles,
como um salgado à base de milho, usado pelos índios, tanto como
alimento, quanto como enfeite para o cabelo. Sementes de milho usadas
para fazer pipoca foram encontradas por arqueólogos, não só no Peru,
como também no atual Estado de Utah, nos Estados Unidos, o que sugere
que ela fazia parte da alimentação de vários povos americanos. Sabe-se,
porém, que, inicialmente, os índios preparavam a pipoca com a espiga
inteira sobre o fogo. Depois, eles passaram a colocar só os grãos sobre
as brasas – até inventarem um método mais sofisticado, ou seja, cozinhar
o milho numa panela de barro com areia quente.

A
pipoca já era vendida em feiras e parques nos Estados Unidos no século
XIX. No fim desse período, surgiram os primeiros cinemas, e, com eles,
vieram os ambulantes e seus carrinhos de pipoca. No começo, os donos dos
cinemas torciam o nariz e achavam que a pipoca distraía os
espectadores, mas não houve como resistir à tendência e a pipoca passou a
ser parte inseparável dos fãs de cinema. Durante a Grande Depressão,
nos EUA, a pipoca era relativamente barata e se tornou popular. Assim, o
negócio da
‘pop corn’ prosperou e se tornou uma fonte de renda
para os agricultores em dificuldades. Hoje, nos EUA, as vendas de
pipoca chegam a 45% dos lucros dos cinemas. Os americanos consomem, por
ano, 15,12 bilhões de toneladas de pipoca, cerca de 50 toneladas por
pessoa. No Brasil, são 80 mil toneladas anualmente.
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