Apesar
de, atualmente, muitas das nossas conversas acontecerem através dos
teclados de computadores e celulares, os nossos gestos também são
extremamente importantes. Segundo a psicóloga Susan Goldin-Meadow, da
Universidade de Chicago, nosso discurso não é composto apenas por
palavras: os nossos gestos são parte de como nós nos comunicamos.
O mais intrigante é que, durante os estudos, eles descobriram que as pessoas cegas, mesmo as de nascença, fazem gestos ao se comunicarem assim como os que têm visão. Ou seja, é algo intrínseco à fala, e não algo que aprendemos observando os outros. Além disso, ela descobriu que os gestos têm relação direta com a língua nativa de cada pessoa.
Para o estudo, Susan usou quatro equipes diferentes: dois grupos de ingleses – com e sem visão – e dois grupos de turcos – nas mesmas condições. A escolha foi feita com base na grande diferença de vocabulário dos dois povos.
Durante a pesquisa, todos os grupos analisaram uma boneca em situações simples, como ao subir em uma casa na árvore. Cada um, à sua maneira, deveria descrever a cena. Susan conseguiu perceber que os grupos de diferentes países tinham formas de gesticular diferentes, ao mesmo tempo em que eram similares entre os com visão e os sem. Segundo ela, os movimentos de mão são coreografados de acordo com a estrutura gramatical de cada região.
“Nossas descobertas, assim, ressaltaram a estreita ligação entre o discurso e o gesto. Pessoas com deficiência visual aprendem gestos específicos do idioma aprendendo a falar a língua, mesmo sem observar os outros se movendo”, conclui.
Fonte: NYMAG
O mais intrigante é que, durante os estudos, eles descobriram que as pessoas cegas, mesmo as de nascença, fazem gestos ao se comunicarem assim como os que têm visão. Ou seja, é algo intrínseco à fala, e não algo que aprendemos observando os outros. Além disso, ela descobriu que os gestos têm relação direta com a língua nativa de cada pessoa.
Para o estudo, Susan usou quatro equipes diferentes: dois grupos de ingleses – com e sem visão – e dois grupos de turcos – nas mesmas condições. A escolha foi feita com base na grande diferença de vocabulário dos dois povos.
Durante a pesquisa, todos os grupos analisaram uma boneca em situações simples, como ao subir em uma casa na árvore. Cada um, à sua maneira, deveria descrever a cena. Susan conseguiu perceber que os grupos de diferentes países tinham formas de gesticular diferentes, ao mesmo tempo em que eram similares entre os com visão e os sem. Segundo ela, os movimentos de mão são coreografados de acordo com a estrutura gramatical de cada região.
“Nossas descobertas, assim, ressaltaram a estreita ligação entre o discurso e o gesto. Pessoas com deficiência visual aprendem gestos específicos do idioma aprendendo a falar a língua, mesmo sem observar os outros se movendo”, conclui.
Fonte: NYMAG
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