O mundo da tecnologia já não é mais
dominado por homens. Marissa Mayer, do Yahoo!, e Meg Whitman, da HP,
estão aí para provar que há espaço suficiente no mercado para a
feminilidade. Mas quem acha que a entrada da força feminina no setor é
novidade, se engana. A história mostra que a tecnologia se desenvolveu
graças às contribuições de suas mulheres do início do século 19 e 20.
Conheça seus perfis.
A primeira programadora
Entre 1842 e 1843 Ada criou notas sobre a máquina analítica de seu
marido, que foram republicadas mais de cem anos depois. A máquina foi
reconhecida como primeiro modelo de computador e as anotações da
condessa como o primeiro algoritmo especificamente criado para ser
implementado em um computador.
Augusta Ada King, conhecida como
Condessa de Lovelace, é considerada a primeira programadora da história.
Ela ajudou o marido, Charles Baggage, no desenvolvimento da primeira
máquina de cálculo, além de ser responsável pelo algoritmo que poderia
ser usado para calcular funções matemáticas.
Lovelace nasceu em 1815 e morreu em 1852. A máquina que ela ajudou a
criar não foi construída durante o tempo de vida da condessa. No
entanto, em 1982, uma linguagem de programação estruturada ganhou o nome
de Ada em sua homenagem.
A 'mãe' do COBOL
Quase um século depois, Grace Murray Hopper (1906 - 1992), oficial da
marinha norte-americana, criou a linguagem de programação Flow-Matic,
que serviu de inspiração para o desenvolvimento do COBOL - COmmon
Business Oriented Language ou Linguagem Orientada aos Negócios, que
funciona principalmente em sistemas comerciais, financeiros e
administrativos para empresas e governos.
Em 2011, dados da consultoria Gartner afirmavam que existiam mais de 200
milhões de linhas do COBOL, responsável por mais de 30 milhões de
transações por dia.
Na época, 60% a 80% das empresas de todo o mundo dependiam da linguagem
para gerir seu negócio. Este percentual não mudou muito nos dias atuais.
Além da imensa contribuição com o Flow-Matic, a analista de sistema
ainda foi a primeira a cunhar a palavra ‘bug’ para definir falhas
computacionais.
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Evite usar palavras obcenas, obigado