As novas pesquisas continuam a provar a importância da nutrição e dos suplementos.
Desde a década de 1990, pesquisas na área de nutrição vêm produzindo
grande quantidade de estudos que oferecem evidências incontestáveis que
determinados alimentos e nutrientes podem ajudar a prevenir, retardar ou
mesmo reverter doenças graves. Muitos cientistas e especialistas
outrora céticos agora acreditam que a quantidade correta de vitaminas e
minerais pode aumentar as chances de uma pessoa ter uma saúde
excepcional.
As vitaminas são essenciais para regular as funções metabólicas
dentro das células, bem como os processos bioquímicos que liberam a
energia dos alimentos. Com poucas exceções (notavelmente as vitaminas D e
K), o corpo não pode produzir vitaminas por conta próprias; elas devem,
então, ser ingeridas sob a forma de alimentos ou suplementos
nutricionais. Os minerais são necessários em uma larga gama de processos
vitais, desde a formação básica dos ossos ao funcionamento normal do
coração e do sistema digestivo. Da mesma maneira como acontecem com as
vitaminas, as pessoas devem repor os estoques de minerais com alimentos
ou suplementos.
Evidências comprovam que certas vitaminas também agem como
antioxidantes – substâncias que protegem os tecidos de danos celulares e
que possivelmente ajudam a prevenir algumas doenças degenerativas.
Muitos minerais têm sido associados à prevenção de câncer e outras
doenças crônicas. Os alimentos são as principais fontes dessas vitaminas
e minerais.
A sabedoria convencional sustenta que, se uma pessoa saudável comer o
suficiente para evitar deficiências nutricionais específicas, ela não
precisa completar a dieta – tudo o que deve fazer é consumir alimentos
em quantidades que atendam às necessidades diárias recomendadas de
vitaminas e minerais. Mas, mesmo que você concorde com os padrões ideais
sugerido pelos especialistas, evidências comprovam que a maioria não
chega nem perto de atingir esses requisitos nutricionais. De acordo com
uma revisão de dados conduzida por especialistas na Universidade da
Califórnia em Berkeley, as pessoas costumam fazer escolhas alimentares
pobres do ponto de vista nutricional. E isso não é não é diferente no
Brasil. Uma pesquisa nacional realizada em 2007, em que foram ouvidas
mais de 2,4 mil pessoas, concluiu que os brasileiros consomem menos
vitaminas essências para a saúde do que recomenda a Organização Mundial
da Saúde (OMS). A alimentação média do brasileiro acima de 40 anos deixa
a desejar nos quesitos minerais e vitaminas. Quase um terço dos
pesquisados tem uma dieta desequilibrada e um quarto consome gorduras
demais. As pessoas são mais propensas a optar por batatas fritas em vez
de brócolis e refrigerantes no lugar de leite desnatado, por exemplo.
Esses alimentos não apenas contribuem para excesso de gordura e açúcar
na dieta com também resultam na ingestão precária, abaixo dos níveis
ideais, de vitaminas, minerais e fotoquímicos que combatem doenças.
Mesmo com o melhor dos planejamentos nutricionais, é difícil manter
uma dieta que atenda às recomendações dos órgãos de saúde relativas a
todos os nutrientes. Por exemplo, os vegetarianos, que com um grupo, são
mais saudáveis do que os comedores de carne, podem ter deficiências de
alguns nutrientes como ferro, cálcio e vitamina B12. E a maioria das
pessoas que tenta manter uma dieta com baixo teor de gordura tem
problemas em conseguir, apenas com a alimentação, as quantidades de
vitamina E recomendadas, pois muitas das fontes dessa vitamina são ricas
em gordura. No caso de pessoas que são, de maneira geral, saudáveis mas
não conseguem ter uma dieta diária balanceada, um suplemento pode
preencher essas lacunas nutricionais ou mesmo transformar os nutrientes
consumidos de adequados em idéias. Você deve conversas com o seu médico
antes de usar qualquer suplemento.
Fonte: Saúde em Primeiro Lugar
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