SHANNON JACKSON:
PRESA POR “CUTUCAR” ALGUÉM
Shannon
Jackson, a mulher que violou a lei, “cutucando” alguém pelo Facebook
(*). Shannon Jackson infringiu a lei quando cutucou um contato em sua
lista do Facebook por violar uma ordem de restrição. A ordem proibia
claramente qualquer contato telefônico, ao vivo, ou qualquer tentativa
de se comunicar com o requerente. A violação de uma ordem de restrição
no Tennessee, EUA, local onde ela morava, é uma contravenção punível com
até 11 meses e 29 dias de prisão, bem como uma multa de até 4 mil
reais. Não deu outra, a menina foi ver o sol nascer quadrado.(*) Recurso chamado “cutucar” (em inglês, “poke”) para que os usuários enviem “cutucadas” uns aos outros. Segundo o FAQ do Facebook, uma cutucada é “uma forma na qual pessoas interpretam em muitas maneiras diferentes, e nós encorajamos que você venha com seu próprio significado”. A princípio, ele se destina a servir como uma forma de atrair a atenção de outro usuário.
FOUAD MOURTADA:
PRESO POR FINGIR SER UM PRÍNCIPE MARROQUINO
Tanto
aqui, no Brasil, quanto nos EUA, existe uma mania das pessoas de fingir
ser uma celebridade. Existe uma quantidade enorme de perfis falsos de
celebridades rolando por aí. Mas o governo do Marrocos, que não é muito
fã desta mania, em 2008 prendeu um homem que inventou um perfil no
Facebook no qual dizia que era irmão do rei Mohammed VI. O homem, de 26
anos de idade, chamado Fouad Mourtada, foi acusado de “práticas de
vilão”, uma ofensa, ao mesmo tempo grave e vaga. Ninguém sabe exatamente
o que ele colocou no perfil falso, nem se suas intenções eram realmente
más ou simplesmente uma gozação. Mas, como o governo marroquino não
acharia graça em nenhuma das duas hipóteses, o “Mané” foi parar no
xilindró.
MARK MUSARELLA:
CONDENADO POR POSTAR FOTOS CRIMINAIS
Mark
Musarella, profissional da saúde. Atendia emergências. Achou que seria
engraçado postar, no Facebook, fotos de Caroline Wimme, uma adolescente
que tinha sido espancada e estrangulada. Resultado: foi condenado a 200
horas de serviço comunitário depois de se confessar culpado de má
conduta. Aos 48 anos de idade, Musarella (que nada tem a ver com aquela
espécie de queijo) perdeu a licença de técnico de emergência médica.
Agora, os pais da moça estão processando o Facebook por permitir que as
fotos fossem mostradas.
NAOMI ANDERSON:
CONDENADA POR DECAPITAR UM RATO E POSTAR AS IMAGENS
Essa
mulher, com cara de bruxa, escapou da prisão num caso de crueldade
repugnante contra animais. Ela filmou a si mesma cortando a cabeça de um
rato e postou as imagens no Facebook. Naomi Anderson, 23 anos, se
declarou culpada da acusação de crueldade contra animais, e disse que
tinha usado uma faca para cortar a cabeça do rato. O animal levou 40
segundos para morrer. Naomi foi condenada a 180 horas de serviço
comunitário. Nossa opinião é que ela deveria ser internada num
manicômio.
DUAS PRÉ-ADOLESCENTES:
ACUSADAS DE HACKEAR E POSTAR FOTOS SEXUAIS NO PERFIL DE UMA “AMIGA”
Duas
pré-adolescentes foram acusadas de invadir a página do Facebook de uma
amiga e postar fotos de sexo. Foram condenadas por cyber-perseguição e
invasão de computador alheio. As meninas, com idades entre 11 e 12 anos,
estiveram sob investigação desde que a família da vítima contatou a
polícia. As duas ‘inocentes meninas’ também postaram mensagens que
afirmavam que a vítima estava disposta a realizar atos sexuais com as
pessoas.
VANESSA STARR PALM E DANIEL ALEXANDER RUST:
PRESOS POR COMER UMA IGUANA RARA E POSTAR AS FOTOS
Nas
Bahamas, um casal americano degustou uma iguana em extinção. A bizarra
refeição os levou à prisão. Os dois foram pegos depois que as
autoridades do país viram as imagens da estranha comilança no Facebook. O
casal, Vanessa Starr Palm e Daniel Alexander Rust, postou fotos que
mostravam os dois capturando uma iguana, pedaços de uma iguana sendo
assados num grill e ambos comendo pedaços do animal. Palm e Rust foram
acusados de violar uma lei de proteção aos animais e foram liberados sob
fiança. Enfrentarão um tribunal em breve.
ADOLESCENTE WEST CHESTER:
ACUSADO DE CONTRATAR UM ASSASSINO PELO FACEBOOK
Um
adolescente vai enfrentar de 11 a 22 anos de prisão, acusado de ter
usado o Facebook para contratar um assassino para matar uma mulher que o
acusou de estupro. West Chester, de 19 anos, aceitou a acusação de
estupro, solicitação criminal de assassinato e outras acusações. Em
julho de 2010, uma mulher de 20 anos, que ele estuprou, chamou a polícia
para mostrar um post em sua página no Facebook, oferecendo 500 dólares
(cerca de 800 reais) pela “cabeça de uma menina”.
O HOMEM PRESO POR UMA SOLICITAÇÃO DE AMIZADE NO FACEBOOK
Quando
você tem uma ordem de restrição contra você, é preciso ter cuidado nas
redes sociais. Um inglês de 37 anos com uma ordem de não contato após
assediar sua esposa com mensagens de texto e chamadas telefônicas acabou
pedindo para ser amigo dela no Facebook. Quando ele criou um perfil na
rede, marcou a opção que gostaria de convidar como seus amigos todos os
seus contatos existentes. Isso foi uma violação de seu “nenhum” contato.
Ele recebeu 10 dias de prisão, mas cumpriu apenas sete, depois do seu
advogado alegar que ele tinha se “confundido”.
ADOLESCENTE FLAGRADO POR FALAR DO SEU CRIME DE VANDALISMO
Depois
de fazer uma brincadeira muito sem graça, que resultou em 247.000
dólares (mais de 400 mil reais) em prejuízos e no fechamento, por cinco
meses, de uma biblioteca pública, por causa da inundação iniciada num
banheiro, um adolescente sem noção escreveu sobre o fato no Facebook, o
que levou a uma admissão pública de culpa num tribunal. O crime
aconteceu em Portsmouth, Inglaterra. O menino confessou ter usado papel
higiênico para entupir ralos no banheiro dos homens da Biblioteca
Central de Portsmouth e ligar as torneiras, resultando em uma inundação
monumental. O adolescente quis alegar inocência, mas seus argumentos
foram por água abaixo, quando foi apresentada uma prova do seu
vandalismo: a transcrição dos comentários, no Facebook, que ele fez com
um dos seus companheiros. Enquanto ele havia dito aos policiais que não
tinha feito nada, respondeu a uma pergunta no Facebook dizendo que era
“mais ou menos culpado” e que tinha guardado segredo, mas alguns amigos
sabiam. Garoto (pouco) esperto…
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