Se há muitos arquivos importantes gravados nos servidores Google (Gmail, Docs e outros), você possivelmente precisa que outras pessoas tenham acesso a eles. O problema é que, a menos que sua senha não seja um segredo, vai ser difícil que alguém consiga realizar um backup deles.
Mas há questões muito mais complexas do que isso. O Gmail é um serviço, não um produto. Nos termos do contrato, ele é considerado como um bem intransferível (não é possível passar o domínio dele para outra pessoa). Por isso, quando uma pessoa morre, a conta fica inativa por 9 meses e então é excluída.
Caso outra pessoa tente acessar a conta – e a Google perceba –, ela pode ser excluída no momento em que for constatada a “falsidade ideológica”. O que pode acontecer é uma requisição de acesso às informações do falecido. Para isso, seria necessário que a pessoa já tenha recebido um email da conta requisitada, a certidão de óbito e uma ordem judicial.
Depois disso, ainda é preciso esperar que a Google acate às decisões da corte para liberar o acesso limitado. Sim, a pessoa que tiver acesso à conta não poderá enviar emails, apenas ler o que já existe lá. E se você não quer que ninguém tenha acesso? Aí você precisa que ninguém faça a requisição em nove meses.
O LifeHacker termina dando uma sugestão bem interessante: trate sua vida virtual como se fosse uma vida real. Compartilhe o que julga ser necessário e guarde secretamente o que quer que não caia nas mãos de ninguém. Enquanto não existem os “testamentos digitais”, essa é a única atitude viável.
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