A desintegração das famílias
Não se trata de dar lição de moral, de profetizar o apocalipse ou fazer exortações religiosas. O fato, puro, simples e inegável, é este: as famílias terrestres estão se desintegrando. O casamento, elo fundamental na composição da cadeia familiar, é hoje uma instituição praticamente falida. Quando existe, é de uma fragilidade tal que sucumbe ao primeiro pé de vento, desfaz-se com uma facilidade espantosamente irresponsável. Os filhos, quando existem, são as maiores vítimas dessa anarquia – no pior sentido desta palavra. Atualmente, o comum são filhos sem pai e com meia mãe. Sem pai, porque o pai saiu de casa e foi viver com outra mulher (que, breve, também será abandonada, grávida, em favor de uma terceira e assim sucessivamente).
Com meia mãe, porque a mãe tem que trabalhar fora para prover o sustento do(s) filho(s) e o seu próprio. Os filhos ficam entregues a algum parente ou, quando isso é possível, a uma instituição pedagógica qualquer, onde possam passar o dia, até que a mãe os recolha, à noite. Uma meia mãe que só atua à noite, por poucas horas e nos dias de folga, quando, estressada e tendo que pôr ordem na casa descuidada durante a semana, não tem tempo e tem pouca ou nenhuma disposição para cuidar devidamente dos filhos.
Ou então, pai e mãe estão juntos, mas ambos trabalham fora, seja para aumentar o orçamento doméstico, seja porque a mulher acha que, para se afirmar, tem que ser igual a um homem, fazendo tudo o que um homem faz (*) e despreza o seu papel de mulher e mãe, por achar, erradamente, que ser dona de casa, esposa e mãe é um status inferior. O resultado são crianças carentes de afeto, desnorteadas, mal-educadas, revoltadas e, evidentemente, violentas – futuros cidadãos carentes de afeto, desnorteados, mal-educados, revoltados e, evidentemente, violentos. A sociedade será o seu reflexo, tornando-se cada dia mais degenerada.
(*) As mulheres dizem que não se sentem inferiores aos homens, mas, quando trabalham, vestem-se no estilo masculino, prendem o cabelo e usam terninhos masculinizados. Querem ser motoristas de táxis, de ônibus e caminhões, comandantes de aviões, militares, lutadoras de boxe e exercerem outras atividades tipicamente masculinas. Ora, é evidente que, se você se esforça para se parecer com outra pessoa, é porque tem inveja dessa pessoa e se acha inferior a ela. Se as mulheres realmente se sentissem no mesmo nível que os homens, não ficariam tão preocupadas em provar isso.
É provável que não adiante coisa alguma enfatizar a importância das presenças do pai e da mãe, juntos e em harmonia, na vida de uma criança. Talvez já seja tarde demais para fazer isso. Ademais, existem poucos leitores; a maioria alega não ter tempo nem paciência para ler e prefere textos curtinhos, rápidos e superficiais, tão rápidos e superficiais quanto o fast food que adora. Sim, porque, como dizem, com ar pretensamente inteligente, “Tempo é dinheiro.” Seja como for, o “Você Sabia?” dá aqui a sua contribuição para tentar evitar o trágico naufrágio desse barco do qual todos nós somos tripulantes.
Amor de pai: influência básica na personalidade.
Não importa quantos fatores sociais, diferentes – sejam econômicos, culturais ou religiosos existam entre as pessoas – todos nós temos algo em comum: viemos ao mundo graças a um pai e uma mãe e o amor deles por nós faz toda diferença na nossa vida. Ser amado ou rejeitado pelos pais afeta, para o resto da vida, a personalidade e o desenvolvimento da psique nas crianças. Na prática, isso significa que as nossas relações na infância, especialmente com os pais e outras figuras de responsáveis, moldam as características da nossa personalidade para sempre. Em meio século de pesquisas internacionais, nenhum outro tipo de experiência demonstrou um efeito tão forte e consistente sobre a personalidade e o desenvolvimento da personalidade como a experiência da rejeição, especialmente oriundas dos pais, na infância. Crianças e adultos em todos os lugares tendem a responder exatamente da mesma maneira quando se sentem rejeitados por seus responsáveis e outras figuras de apego.
E como elas se sentem? Exatamente como se tivessem sido socadas no estômago, só que permanentemente. Isso porque pesquisas nos campos da psicologia e neurociência revelam que as mesmas partes do cérebro que são ativadas quando as pessoas se sentem rejeitadas também são ativadas quando elas sentem dor física. Porém, ao contrário da dor física, a dor psicológica da rejeição é vivida ao longo dos anos. O fato dessas lembranças acompanharem as crianças por toda a vida é o que molda a personalidade delas. Os pesquisadores revisaram quase 40 estudos, feitos no mundo todo, envolvendo mais de 10.000 participantes, e descobriram que as crianças rejeitadas sentem mais ansiedade, insegurança e são muito mais inclinadas a serem hostis e agressivas. A experiência de ser rejeitado faz com que essas pessoas tenham mais dificuldade em formar relações seguras e de confiança com outros, por exemplo, parceiros íntimos, porque elas têm medo de passar pela mesma situação novamente.
Se a criança está indo mal na escola, ou demonstra má educação ou comportamento inaceitável, as pessoas ao redor tendem a achar que “é culpa da mãe”. Ou seja, que a criança não tem uma mãe presente, ou que ela não soube lhe educar. Mas, pelo contrário, a figura do pai na infância pode ser mais importante. Isso porque as crianças geralmente sentem mais a rejeição se ela vier do pai. Numa sociedade como a atual, embora o nível de igualdade de gênero tenha crescido muito, o papel masculino ainda é supervalorizado e, muitas vezes, vem acompanhado de mais prestígio e poder. Por conta disso, uma rejeição por parte dessa figura tem um impacto maior na vida da criança. Com isso, fica uma lição para os pais: amem e expressem o seu amor pelos seus filhos. Homens geralmente têm dificuldade em expressar seus sentimentos, mas o carinho vindo de um pai, ou seja, a aceitação e a valorização, vindas da figura paterna, podem significar tudo para um filho.
Amor de mãe: muda o cérebro dos filhos
Inúmeras pesquisas provaram que nutrir uma criança com amor, desde o início da vida, pode ajudá-la a desenvolver um maior hipocampo, a região do cérebro importante para a aprendizagem, memória e controle do estresse. Estudos realizados com animais mostraram que o apoio maternal precoce tem um efeito positivo no crescimento de um filhote de rato, produzindo células cerebrais e a capacidade de lidar com o estresse. Estudos em crianças, por outro lado, encontraram uma conexão entre as primeiras experiências sociais e o volume da amígdala, que ajuda a regular a memória e as reações emocionais.
Outros estudos também descobriram que crianças criadas em um ambiente de carinho costumam se sair melhor na escola e são emocionalmente mais desenvolvidas. No estudo, filhos criados com amor materno tiveram o hipocampo aumentado em 10% em relação às crianças que não foram tratadas com tanto carinho pelas mães. A investigação sugeriu uma ligação entre um maior hipocampo e melhor memória. “Podemos dizer que os ambientes psicossocial e doméstico têm um impacto material sobre a forma como o cérebro humano se desenvolve”, disse Joan Luby, pesquisador e psiquiatra na Washington University School of Medicine. “O carinho materno afeta positivamente o desenvolvimento das crianças”.
“A presença da mãe é essencial para a criança nos primeiros anos de vida. E a ausência, tanto dela quanto do pai, na educação e na rotina diária, traz sérios prejuízos à personalidade dos filhos.” São palavras do pediatra José Martins Filho, professor de pediatria da Universidade Estadual de Campinas, SP, médico há mais de quarenta anos (foto). O Dr. Martins Filho é autor do livro A Criança Terceirizada, uma obra polêmica, na qual ele afirma que a criança de hoje está sendo abandonada e sua educação, delegada a terceiros, à avó à escola, aos vizinhos, à creche e este fato independe de classe social.
Conclusão
O Homem, o Pai, é a Energia Positiva (YANG) do Universo. A Mulher, a Mãe, é a Energia Negativa (YIN), oposta e complementar à do Homem. Todo ser humano que nasce na Terra necessita da presença desses dois polos energéticos em sua formação. A ausência de qualquer um deles dá origem a uma criança deformada, aleijada psicologicamente. Um casal (YANG + YIN) é a origem de toda a vida, tanto na Terra, quanto em todo o Universo. Queremos encerrar este artigo com as mesma palavras com as quais o iniciamos: É provável que não adiante coisa alguma enfatizar a importância das presenças do pai e da mãe, juntos e em harmonia, na vida de uma criança. Talvez já seja tarde demais para fazer isso. Seja como for, o “Você Sabia?” dá aqui a sua contribuição para tentar evitar o trágico naufrágio desse barco do qual todos nós somos tripulantes. Tomara que alguém leve a sério, MUITO A SÉRIO, essas palavras.
Não se trata de dar lição de moral, de profetizar o apocalipse ou fazer exortações religiosas. O fato, puro, simples e inegável, é este: as famílias terrestres estão se desintegrando. O casamento, elo fundamental na composição da cadeia familiar, é hoje uma instituição praticamente falida. Quando existe, é de uma fragilidade tal que sucumbe ao primeiro pé de vento, desfaz-se com uma facilidade espantosamente irresponsável. Os filhos, quando existem, são as maiores vítimas dessa anarquia – no pior sentido desta palavra. Atualmente, o comum são filhos sem pai e com meia mãe. Sem pai, porque o pai saiu de casa e foi viver com outra mulher (que, breve, também será abandonada, grávida, em favor de uma terceira e assim sucessivamente).
Com meia mãe, porque a mãe tem que trabalhar fora para prover o sustento do(s) filho(s) e o seu próprio. Os filhos ficam entregues a algum parente ou, quando isso é possível, a uma instituição pedagógica qualquer, onde possam passar o dia, até que a mãe os recolha, à noite. Uma meia mãe que só atua à noite, por poucas horas e nos dias de folga, quando, estressada e tendo que pôr ordem na casa descuidada durante a semana, não tem tempo e tem pouca ou nenhuma disposição para cuidar devidamente dos filhos.
Ou então, pai e mãe estão juntos, mas ambos trabalham fora, seja para aumentar o orçamento doméstico, seja porque a mulher acha que, para se afirmar, tem que ser igual a um homem, fazendo tudo o que um homem faz (*) e despreza o seu papel de mulher e mãe, por achar, erradamente, que ser dona de casa, esposa e mãe é um status inferior. O resultado são crianças carentes de afeto, desnorteadas, mal-educadas, revoltadas e, evidentemente, violentas – futuros cidadãos carentes de afeto, desnorteados, mal-educados, revoltados e, evidentemente, violentos. A sociedade será o seu reflexo, tornando-se cada dia mais degenerada.
(*) As mulheres dizem que não se sentem inferiores aos homens, mas, quando trabalham, vestem-se no estilo masculino, prendem o cabelo e usam terninhos masculinizados. Querem ser motoristas de táxis, de ônibus e caminhões, comandantes de aviões, militares, lutadoras de boxe e exercerem outras atividades tipicamente masculinas. Ora, é evidente que, se você se esforça para se parecer com outra pessoa, é porque tem inveja dessa pessoa e se acha inferior a ela. Se as mulheres realmente se sentissem no mesmo nível que os homens, não ficariam tão preocupadas em provar isso.
É provável que não adiante coisa alguma enfatizar a importância das presenças do pai e da mãe, juntos e em harmonia, na vida de uma criança. Talvez já seja tarde demais para fazer isso. Ademais, existem poucos leitores; a maioria alega não ter tempo nem paciência para ler e prefere textos curtinhos, rápidos e superficiais, tão rápidos e superficiais quanto o fast food que adora. Sim, porque, como dizem, com ar pretensamente inteligente, “Tempo é dinheiro.” Seja como for, o “Você Sabia?” dá aqui a sua contribuição para tentar evitar o trágico naufrágio desse barco do qual todos nós somos tripulantes.
Amor de pai: influência básica na personalidade.
Não importa quantos fatores sociais, diferentes – sejam econômicos, culturais ou religiosos existam entre as pessoas – todos nós temos algo em comum: viemos ao mundo graças a um pai e uma mãe e o amor deles por nós faz toda diferença na nossa vida. Ser amado ou rejeitado pelos pais afeta, para o resto da vida, a personalidade e o desenvolvimento da psique nas crianças. Na prática, isso significa que as nossas relações na infância, especialmente com os pais e outras figuras de responsáveis, moldam as características da nossa personalidade para sempre. Em meio século de pesquisas internacionais, nenhum outro tipo de experiência demonstrou um efeito tão forte e consistente sobre a personalidade e o desenvolvimento da personalidade como a experiência da rejeição, especialmente oriundas dos pais, na infância. Crianças e adultos em todos os lugares tendem a responder exatamente da mesma maneira quando se sentem rejeitados por seus responsáveis e outras figuras de apego.
E como elas se sentem? Exatamente como se tivessem sido socadas no estômago, só que permanentemente. Isso porque pesquisas nos campos da psicologia e neurociência revelam que as mesmas partes do cérebro que são ativadas quando as pessoas se sentem rejeitadas também são ativadas quando elas sentem dor física. Porém, ao contrário da dor física, a dor psicológica da rejeição é vivida ao longo dos anos. O fato dessas lembranças acompanharem as crianças por toda a vida é o que molda a personalidade delas. Os pesquisadores revisaram quase 40 estudos, feitos no mundo todo, envolvendo mais de 10.000 participantes, e descobriram que as crianças rejeitadas sentem mais ansiedade, insegurança e são muito mais inclinadas a serem hostis e agressivas. A experiência de ser rejeitado faz com que essas pessoas tenham mais dificuldade em formar relações seguras e de confiança com outros, por exemplo, parceiros íntimos, porque elas têm medo de passar pela mesma situação novamente.
Se a criança está indo mal na escola, ou demonstra má educação ou comportamento inaceitável, as pessoas ao redor tendem a achar que “é culpa da mãe”. Ou seja, que a criança não tem uma mãe presente, ou que ela não soube lhe educar. Mas, pelo contrário, a figura do pai na infância pode ser mais importante. Isso porque as crianças geralmente sentem mais a rejeição se ela vier do pai. Numa sociedade como a atual, embora o nível de igualdade de gênero tenha crescido muito, o papel masculino ainda é supervalorizado e, muitas vezes, vem acompanhado de mais prestígio e poder. Por conta disso, uma rejeição por parte dessa figura tem um impacto maior na vida da criança. Com isso, fica uma lição para os pais: amem e expressem o seu amor pelos seus filhos. Homens geralmente têm dificuldade em expressar seus sentimentos, mas o carinho vindo de um pai, ou seja, a aceitação e a valorização, vindas da figura paterna, podem significar tudo para um filho.
Amor de mãe: muda o cérebro dos filhos
Inúmeras pesquisas provaram que nutrir uma criança com amor, desde o início da vida, pode ajudá-la a desenvolver um maior hipocampo, a região do cérebro importante para a aprendizagem, memória e controle do estresse. Estudos realizados com animais mostraram que o apoio maternal precoce tem um efeito positivo no crescimento de um filhote de rato, produzindo células cerebrais e a capacidade de lidar com o estresse. Estudos em crianças, por outro lado, encontraram uma conexão entre as primeiras experiências sociais e o volume da amígdala, que ajuda a regular a memória e as reações emocionais.
Outros estudos também descobriram que crianças criadas em um ambiente de carinho costumam se sair melhor na escola e são emocionalmente mais desenvolvidas. No estudo, filhos criados com amor materno tiveram o hipocampo aumentado em 10% em relação às crianças que não foram tratadas com tanto carinho pelas mães. A investigação sugeriu uma ligação entre um maior hipocampo e melhor memória. “Podemos dizer que os ambientes psicossocial e doméstico têm um impacto material sobre a forma como o cérebro humano se desenvolve”, disse Joan Luby, pesquisador e psiquiatra na Washington University School of Medicine. “O carinho materno afeta positivamente o desenvolvimento das crianças”.
“A presença da mãe é essencial para a criança nos primeiros anos de vida. E a ausência, tanto dela quanto do pai, na educação e na rotina diária, traz sérios prejuízos à personalidade dos filhos.” São palavras do pediatra José Martins Filho, professor de pediatria da Universidade Estadual de Campinas, SP, médico há mais de quarenta anos (foto). O Dr. Martins Filho é autor do livro A Criança Terceirizada, uma obra polêmica, na qual ele afirma que a criança de hoje está sendo abandonada e sua educação, delegada a terceiros, à avó à escola, aos vizinhos, à creche e este fato independe de classe social.
Conclusão
O Homem, o Pai, é a Energia Positiva (YANG) do Universo. A Mulher, a Mãe, é a Energia Negativa (YIN), oposta e complementar à do Homem. Todo ser humano que nasce na Terra necessita da presença desses dois polos energéticos em sua formação. A ausência de qualquer um deles dá origem a uma criança deformada, aleijada psicologicamente. Um casal (YANG + YIN) é a origem de toda a vida, tanto na Terra, quanto em todo o Universo. Queremos encerrar este artigo com as mesma palavras com as quais o iniciamos: É provável que não adiante coisa alguma enfatizar a importância das presenças do pai e da mãe, juntos e em harmonia, na vida de uma criança. Talvez já seja tarde demais para fazer isso. Seja como for, o “Você Sabia?” dá aqui a sua contribuição para tentar evitar o trágico naufrágio desse barco do qual todos nós somos tripulantes. Tomara que alguém leve a sério, MUITO A SÉRIO, essas palavras.
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