O
tempo passa e as pesquisas sobre sexo continuam sendo temas
importantes. Você talvez já tenha lido muito sobre o assunto, mas,
provavelmente, não conhece certas verdades a respeito do ato sexual.
Confira a seguir:
A genética influencia a idade do primeiro ato sexual das meninas
Um estudo da Universidade do Estado da Califórnia analisou a vida
sexual de irmãs gêmeas univitelinas de várias idades. Descobriu-se que
uma irmã tende a perder a virgindade mais ou menos na mesma época que a
outra. É claro que fatores pessoais, sociais e culturais também
influenciam, mas os pesquisadores garantem que o fator genético não pode
ser desprezado.
O clitóris é mais interno do que externo
Nas
aulas de biologia, aprende-se que o clitóris é aquele pequeno apêndice
arredondado, logo acima da entrada da vagina, sendo um órgão externo e
visível. Esse órgão é composto de mais de 8.000 fibras nervosas e se
enrola ao redor da vagina. Quando a mulher se excita, ele tende a ficar
ereto e o prazer sexual da mulher aumenta. Embora os homens não possam
ver nada disso, é possível sentir.
O esperma é nutritivo
Numa
ejaculação, a quantidade de esperma de um homem tem aproximadamente a
mesma quantidade de proteínas que um ovo grande, além de vitamina c,
vitamina b12, cálcio, potássio, magnésio e zinco.
A abstinência sexual prejudica a saúde física e mental
Os
médicos afirmam que existem benefícios reais à saúde relacionados ao
sexo. A atividade sexual aumenta os níveis de imunoglobulina A,
um poderoso anticorpo que previne gripes e resfriados antes de
começarem, além de combater alguns vírus na entrada da boca e do nariz,
impedindo que penetrem no organismo. O sexo é um excelente auxiliar do
sistema imunológico e favorece a boa aparência e a simpatia. A
abstinência sexual, pelo contrário, leva a sérios transtornos
psicológicos como, por exemplo, a pedofilia e a masturbação compulsiva,
que se verificam em inúmeros casos divulgados pela mídia. Como dizia o
famoso filósofo e escritor Aldous Huxley, “Não existe perversão sexual mais repugnante do que a abstinência.”
O sexo faz as mulheres mais atraentes
A
atividade sexual feminina dobra os níveis de estrogênio pelo corpo, o
que torna o cabelo mais brilhante e a pele mais macia. Pesquisadores
defendem que este hormônio pode ser tratado como a “fonte da juventude”
das mulheres. Além disso, o orgasmo feminino envolve uma reação em que
as bochechas ficam mais rosadas e os lábios mais vermelhos,
especialmente em temperaturas altas. É quase como um tratamento de
beleza completo sem sair da cama. A abstinência sexual, ao contrário,
torna as mulheres doentes, feias, tristes e frustradas.
Se você é muito ativo sexualmente, corre o risco de contrair uma DST
Tudo
demais é veneno e o número é assustador: 80% dos adultos sexualmente
muito ativos contraem alguma DST (Doença Sexualmente Transmissível) em
algum momento da vida. Grande parte desse percentual pega uma das 25
variedades de doenças que não deixam sintomas, ou seja, a pessoa não
sabe que contraiu o mal. Mas esses índices tendem a baixar, com a
descoberta de novas vacinas, como a que combate o vírus HPV, vírus
universal, que não tem preferências, quer seja quanto ao sexo, idade,
raça, localização, com mais de 200 variações, causando lesões benignas,
tais como verrugas, mas certos tipos são freqüentemente encontrados em
determinadas neoplasias como o cancro do colo do útero, do qual se
estima que sejam responsáveis por mais de 90% de todos os casos
verificados.
Os métodos anticoncepcionais prejudicam a libido
Trata-se
de um complicado caso psicológico. Mulheres que usam métodos
anticoncepcionais tendem a achar seus parceiros menos atraentes e menos
satisfatórios na cama, porque identificam neles um homem que deseja um
relacionamento duradouro e não apenas um momento de luxúria carnal. Por
outro lado, essas mulheres tendem a apreciar mais seus companheiros
justamente pelos aspectos não sexuais da relação. Os números parecem
comprovar essa tese: uma pesquisa recente comprovou que os
relacionamentos das mulheres que usam métodos anticoncepcionais duram
cerca de dois anos a mais do que as que não usam.
Dieta altera o gosto do sêmen
As
adeptas de sexo oral certamente se interessarão por essa notícia: o
sabor do esperma se modifica, de acordo com o que o homem come. Por
exemplo, frutas doces como abacaxi, kiwi e melancia deixam o esperma com
um sabor mais leve, enquanto que cerveja e café produzem o efeito
oposto. Além do sabor, pode haver mudanças na textura. Por exemplo, as
carnes vermelhas podem tornar a ejaculação mais “amanteigada”. Já as
frutas cítricas e ácidas tornam o esperma um pouco mais doce.
Não há acordo sobre a ejaculação feminina
Já
se perdeu a conta de quantos experimentos, teses e postulações tentaram
definir se existe ou não a ejaculação feminina e como ela ocorre.
Alguns cientistas afirmam que a parede vaginal, analisada
cuidadosamente, mostra que não existe nenhuma zona mais sensível ao
toque ou especialmente cheia de nervos direcionados a proporcionar o
orgasmo. O líquido que as mulheres supostamente ejaculam nos momentos de
prazer também é tratado de forma diferente em cada pesquisa. Alguns
consideram até que tal substância não passa de urina.
Só recentemente o orgasmo feminino está sendo pesquisado
Os
cientistas de um passado não muito distante, deixaram de lado os
estudos sobre a ejaculação e o orgasmo femininos, além da busca pelo
chamado Ponto G. Isso aconteceu porque tais coisas nada
têm a ver com a reprodução, estando ligadas unicamente ao prazer. E nem
sempre o sexo foi visto sob essa perspectiva. Isso sem falar no impulso
que a tecnologia tem dado, com novas formas de investigar o corpo da
mulher.
O tal Ponto G não existe
Muito
se falou ultimamente sobre uma suposta zona erógena que deixa as
mulheres automaticamente em estado de extrema excitação. Seria o chamado
Ponto G. Mas estudos recentes garantem ter vasculhado todas as regiões
da vagina e não encontrado nenhuma área em particular com essa função.
Existem, no entanto, várias partes em que a estimulação sexual causa
efeitos notáveis. Pode ser um jogo estimulante para os parceiros
descobrir quais são eles.
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