Saiba mais sobre a origem dos nomes em determinados
produtos:
Playboy
Em 1953, aos
27 anos, o americano Hugh Hefner era diretor de circulação da revista
Children’s Activities. Ele acreditava que havia mercado para uma revista de
jovens adultos, mas as publicações masculinas eram sobre caçadas, armas,
carros, etc., e ignoravam os assunto que mais preocupava os homens: mulheres.
Por 500 dólares, comprou os direitos de fotos que Marilyn Monroe tirou para um
calendário no início de carreira, emprestou dinheiro com amigos e parentes e
criou uma revista. O nome seria Stag Party (em português, farra) e o símbolo,
um veado a fumar e à espera de uma companhia feminina. Na véspera do lançamento,
porém, Hefner descobriu que havia uma publicação com esse nome. Pensou em
vários outros – Top Hat, Bachelor, Gentlemen – até que um amigo sugeriu
Playboy, nome de uma fábrica de carros falida. E Hefner encomendou ao
desenhista Arthur Paul uma nova mascote. O coelho foi adoptado e hoje é uma
marca mundialmente conhecida. Em outubro de 1953, dos 69.500 exemplares do
primeiro número, 54.175 foram vendidos.
Ovomaltine
O químico
suíço Georges Wander pesquisava de um complemento alimentar nutritivo e forte e
interessou-se pelo extrato de malte, obtido da cevada. A sua morte fez com que
o seu filho, Alberto, continuasse as pesquisas. Em 1904, Alberto Wander criou a
fórmula do Ovomaltine, com extrato de malte de cevada, ovos, leite integral,
cacau, vitaminas e sais minerais. Dois anos depois, começou a produzi-lo na
cidade de Berna.
Nescafé
Nos anos 30,
houve uma superprodução de café e os preços do produto no mercado internacional
desceram bastante. O Brasil, o maior produtor da época, entrou numa crise
séria. Entre 1931 e 1938, foram destruídas 65 milhões de sacas de café. Então
as autoridades brasileiras sugeriram que a Nestlé, que já fabricava leite em
pó, desenvolvesse um café solúvel. As pesquisas de Hans Morgenthales levaram 7
anos e o seu grande mérito foi descobrir que se deveria acrescentar hidratos de
carbono à matéria-prima para manter o aroma do café. A produção de Nescafé foi
iniciada em 1939.
McDonald’s
Ray Kroc
vendia multimixers, máquinas que batiam 6 milk-shakes de uma só vez. Em 1954, ele
foi conhecer um pequeno drive-in de hambúrgueres que precisava de 8 dos seus
multimixers de uma só vez. Era o estabelecimento dos irmãos Dick e Maurice
McDonald, onde as pessoas faziam fila para comprar um hambúrguer por 15
centavos ou uma porção de batatas fritas por 10 centavos. Krok imaginou que se
os McDonald abrissem mais 10 estabelecimentos, ele poderia vender 80
multimixers. Os irmãos já tinham vendido franquias, mas muitas não mantinham os
padrões e prejudicavam a imagem do estabelecimento. Mesmo assim, Kroc
convenceu-os a abrir novas lojas. Partiu para Chicago com uma planta do
restaurante, uma receita para as batatas fritas e um contrato que lhe dava
permissão para encontrar novos locais para as filiais. Uma das únicas
exigências era a de que todos os restaurantes deveriam ter a aparência exacta
daquele de San Bernardino. A primeira loja, aberta em abril de 1955, em Des
Plaines, Illinois, foi um grande sucesso. Em 1957, eram 37 estabelecimentos. A
dedicação de Kroc aos estabelecimentos era total, e logo se cansou da letargia
dos irmãos McDonald. Comprou a companhia com 2,7 milhões de dólares vindos de
um investidor.
Na década de
60, os estabelecimentos ganharam lugares para se sentar. O sistema drive thru
apareceu no início dos anos 70. Ronald McDonald, símbolo da rede, foi criado em
1963.
Levi’s
Levi Strauss
chegou aos Estados Unidos em junho de 1847. Foi trabalhar para os seus irmãos
mais velhos, vendendo tecidos e objectos domésticos em Kentucky. Dois anos
depois, partiu para a Corrida do Ouro, na Califórnia. Vendeu todos os seus
pertences, mas não conseguiu desfazer-se de uns rolos de lona. Quis vendê-los
como material para tendas ou para cobrir carroças, mas as pessoas queriam
calças resistentes. Em 1850, contratou um alfaiate e transformou a sua lona em
macacões, que foram vendidos rapidamente. Logo abriu uma pequena confecção de
calças em San Francisco. E quando Levi trocou a lona pelo serge de Nimes
(tecido de Nimes), mais resistente e durável, tingiu-o com índigo. Os
americanos, que chamavam o tecido de denim, passaram a chamar a calça de Levi’s
blue denim ou blue jeans. Na década de 1860, o alfaiate Jacob Davis colocou
rebites para reforçar os bolsos que se rasgavam. Levou a bem-sucedida ideia
para Levi e tornaram-se sócios. O número 501 marcava o lote de tecido das
primeiras calças jeans de que o mundo teve notícia. Por isso, o modelo foi
chamado de Levi’s 501.
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