Muita gente nunca comeu, mas com certeza conhece um amigo, primo ou vizinho que comia tijolo ou terra. Era pegar a ‘comida’ e levar direto a boca (sem nem um catchup para ‘melhorar’ o gosto da ‘iguaria’).
A vontade de comer terra é comum em crianças e mulheres grávidas tem um nome mais complexo: Geofagia.
A explicação para este desejo incomum, no entanto, não é tão simples (embora muitas pessoas acreditem que este hábito está ligado a presença de vermes no organismo).
Um texto publicado na revista Nature em 2006 sugere duas hipóteses para a ingestão de terra. Na primeira, ingerir terra seria uma fonte multivitamínica, contendo diversos sais minerais incluindo cálcio, ferro e zinco.
Essa ideia recebeu apoio após a constatação de que o tipo de terra consumido em diversas regiões do mundo onde a geofagia é comum possui minerais suficientes para suplementar uma eventual dieta não-balanceada.
Outros estudos apontam para uma função detoxificante. A terra funcionaria como um ímã, que atrairia resíduos tóxicos no intestino, resultantes da nossa alimentação. Isso poderia explicar porque o desejo de comer terra é mais freqüente em pacientes em hemodiálise, crianças e mulheres grávidas, grupos mais suscetíveis a toxinas.
Mesmo com todos esses estudos, ainda não existe uma explicação satisfatória para o fato de comermos terra. Esse é o tipo de questão biológica que parece bem simples, mas na verdade é extremamente complexa, pois envolve diferentes áreas do conhecimento, como a bioquímica, geologia, epidemiologia e sociologia.
A prática de ingerir terra, no entanto, não faz mal a saúde. Até mesmo alguns remédios usados para tratamento de casos de contaminação por comida estragada contém ingredientes similares à argila em sua composição.
Fonte: G1 e Nature vol. 444, 2006.
A explicação para este desejo incomum, no entanto, não é tão simples (embora muitas pessoas acreditem que este hábito está ligado a presença de vermes no organismo).
Um texto publicado na revista Nature em 2006 sugere duas hipóteses para a ingestão de terra. Na primeira, ingerir terra seria uma fonte multivitamínica, contendo diversos sais minerais incluindo cálcio, ferro e zinco.
Essa ideia recebeu apoio após a constatação de que o tipo de terra consumido em diversas regiões do mundo onde a geofagia é comum possui minerais suficientes para suplementar uma eventual dieta não-balanceada.
Outros estudos apontam para uma função detoxificante. A terra funcionaria como um ímã, que atrairia resíduos tóxicos no intestino, resultantes da nossa alimentação. Isso poderia explicar porque o desejo de comer terra é mais freqüente em pacientes em hemodiálise, crianças e mulheres grávidas, grupos mais suscetíveis a toxinas.
Mesmo com todos esses estudos, ainda não existe uma explicação satisfatória para o fato de comermos terra. Esse é o tipo de questão biológica que parece bem simples, mas na verdade é extremamente complexa, pois envolve diferentes áreas do conhecimento, como a bioquímica, geologia, epidemiologia e sociologia.
A prática de ingerir terra, no entanto, não faz mal a saúde. Até mesmo alguns remédios usados para tratamento de casos de contaminação por comida estragada contém ingredientes similares à argila em sua composição.
Fonte: G1 e Nature vol. 444, 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Evite usar palavras obcenas, obigado