quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Qual é o menor país do mundo?

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É o Vaticano, sede da Igreja Católica e residência oficial do papa. Com apenas 0,44 quilômetro quadrado encravado no coração de Roma, na Itália, a menor nação do mundo se tornou independente em 1929. Apesar de ter sua soberania reconhecida pela maioria das nações do planeta, o Vaticano não é considerado um país autônomo pela Organização das Nações Unidas, a ONU. "Oficialmente, o país é uma teocracia, ou seja, governado por Deus e representado pelo papa. A ONU não aceita a teocracia como regime", diz o escritor Luiz Gintner, estudioso de países com menos de mil quilômetros quadrados. Além do Vaticano, existem outras nações nanicas que conseguiram se livrar de seus países de origem, como as Ilhas Marshall, que se tornaram independentes dos Estados Unidos em 1986.
"Na teoria, qualquer um pode tomar posse de um pedaço de terra que não pertence a ninguém e proclamá-lo um país", afirma Luiz. Na prática, porém, a coisa não é tão fácil assim. Primeiro, é preciso que o tal território esteja em águas internacionais, onde ninguém governe. Depois, um lugar que deseje se tornar uma nação precisa ter uma série de características para merecer a independência: povo, território, bandeira, selo, hino, leis, sistema de defesa e, em alguns casos, idioma e moeda próprios. Se tudo isso for cumprido, a idéia maluca pode até fazer algum sentido. Pelo menos foi assim que pensou o major aposentado Roy Bates. Ao lado da mulher e dos filhos, o inglês tomou posse de uma base marítima abandonada no Mar do Norte, perto da Grã-Bretanha, criou uma constituição, compôs um hino e declarou a independência do lugar em 1967, batizando-o de Principado de Sealand. Apesar da insistência do folclórico major, nenhum país do mundo reconhece a soberania de sua plataforma metálica.

1 - VATICANO (0,44 KM2)
Considerado um enclave religioso em Roma, capital da Itália, o menor país do mundo tem cerca de 900 habitantes, todos membros da Igreja ou funcionários do clero. A cidade tem seu próprio sistema de telefone, correio, estação de rádio, sistema bancário, farmácias e um batalhão de guardas suíços que cuida da segurança do papa desde 1506. Em compensação, suprimentos como água, comida, eletricidade e gás precisam ser importados da Itália. Para conseguir se manter, o Vaticano depende das doações de fiéis e da renda do turismo — o lugar é um dos pontos mais visitados da Europa.

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